segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Abelhas


DEDICATÓRIA
AOS MEUS PAIS
“De vocês  que  recebi o Dom  mais  precioso  do  universo:  A vida. Inspiraram-me  a certeza de suas presenças e a segurança de seus passos guiando os meus.
Carinho  de  suas  vozes,  a  esperança  dos   seus  sorrisos,   o    conforto de  suas  lágrimas,  o  brilho dos  seus  olhares  me  fez tão grande quanto o amor de vocês por mim.
Se eu  pudesse lhes fazer eternos  ...  eternos eu lhes faria.
A vocês, pais, não mais  que com justiça, dedico este trabalho”.

AGRADECIMENTOS
A  DEUS

“Grandes  foram  as  lutas,  maiores  as   vitórias.
Sempre estiveste comigo.
Muitas vezes,  pensei  que este momento  nunca chegaria. Queria recuar  ou  parar,  no entanto,  O  Senhor  sempre  estava   presente,  fazendo  de minha  fraqueza,  uma  força.
Não  cheguei  ao fim,  mas   ao início  de  mais  uma   caminhada.
Por isso, digo: Obrigado.

(Isaias 55.10-11)

AOS  MEUS PROFESSORES
“Ensinar é crer, acreditar que se pode contribuir para a formação de um caráter e compartilhar de tua própria existência. Aos  meus  professores,  pelas  lições  do  saber,  pela orientação constante,  pela  dedicação,  pelos  elogios  que me fizeram, pela compreensão  e    renúncias    pessoais,    por    repartirem    suas existências, e,  um agradecimento  especial a  minha Professora de Português Lycia Nascimento e ao Professor  Marcos Magoga, pela  valiosa  ajuda na revisão deste trabalho, minha homenagem e gratidão”

METODOLOGIA
Este trabalho é o resultado de onze meses de pesquisa. Procurei fazer tudo de forma clara e compreensiva.
Muitas pesquisas foram feitas, em livros, enciclopédias,  revistas, internet, e, principalmente com a ajuda de profissionais, professores pesquisadores e especialistas no assunto. Visitei apiários e meliponiários, vi na prática como tudo funciona e escrevi  aqui tudo o que aprendi.

AUTOR
Luíza Camelo Freire,  nasceu  em  Recife/PE,  no  dia  06 de abril de 1989, atualmente estuda na sétima série do ensino fundamental II. 
Desde os primeiros anos escolares já demonstrava sua habilidade para a pesquisa, que despertava a atenção da professora. Sempre foi uma boa aluna e elogiada pelos professores. Concluiu em 2001 o nível intermediário do curso de inglês.

SUMÁRIO
                           PARTE  I
                Introdução 11
                Histórico 12
01.          Abelhas sociais 14
01.1.       Abelhas solitárias 14
01.2.       Abelhas parasitas 15
02.          A importância das abelhas 15
03.          A rainha e o vôo nupcial 17
03.1.       A Rainha 17
03.2.       O vôo nupcial 18
04.          Como nascem as abelhas 21
05.          Os zangões 22
06.          As operárias 23
07.          Ciclo evolutivo das abelhas 26
08.          Como trazem o alimento 27
09.          Anatomia das abelhas 28
09.1.       A cabeça 28
09.2.       O tórax 30
09.3.       O abdome 31
10.          Comunicação das abelhas 33
10.1.       Comunicação das espécies 33
11.          As abelhas e a polinização 34
12.          Produtos e alimento das abelhas 35
12.1.       O mel 35
12.1.1.    Sabor e coloração do mel 36
12.1.2.    Nutrientes do mel 37
12.1.3.    Composição química do mel 37
12.1.4.    Composições do mel 38
12.1.5.    Umidade do mel 39
12.2.       O pólen 40
12.3.       A  geléia real 41
12.3.1.    Como conservar a geléia real 42
12.4.       A própolis 42
12.5.       Apitoxina – O veneno das abelhas 44
12.6.       A cera 44
13.          Apicultura & Meliponicultura 45
14.          Apicultura e a história 45
15.          O apiário 46
16.         Apicultura migratória ou móvel 47
17.         Criação, vestimenta e utensílios 48
17.1.      Vestimenta 48
17.2.      Utensílios 50
17.2.1. . Fumegador 50
17.2.2.   Como preparar e aplicar a fumaça 50
17.2.3.   Formão do apicultor 51
17.2.4.   Espanador 51
17.2.5.   Facas e garfos desoperculadores 51
17.2.6.   Pegador de quadros 51
17.2.7.   Centrífugas 52
17.2.8.   Outros equipamentos 52
18.         A colméia 52
18.1.      Tipos de colméia 53
19.         O espaço abelha 54
20.         Tela excluídora 55
21.         O alvado 55
22.         Escolha do local para o apiário 55
23.         A água 57
24.         A flora das abelhas com ferrão 58
25.         Construções das colméias 60
26.         Início da criação de abelhas 60
27.         Captura do enxame 61
28.         Manejo das abelhas com ferrão 64
29.         A inspeção da colméia 65
30.         O que verificar nas caixas 66
31.         Processo de enxameagem 68
32.         Estrutura dos ninhos 70
33.         Nidificação 71
34.         Desenvolvendo o apiário 71
35.         Alimentação artificial das abelhas 72
36.         Fortalecendo a família 73
37.         Multiplicação das colméias 75
38.         Como saber qual é a rainha 76
39.         Plantas tóxicas para as abelhas 78
40.         Doenças das abelhas 79
41.         Inimigos das abelhas 81
41.1.      Formigas 81
41.2.      Aranhas 82
41.3.      Pássaros 82
41.4.      Piolho das abelhas 82
41.5.      Ratos 83
41.6.      Sapos e rãs 83
41.7.      Percevejos 83
41.8.      Traças da cera 84
41.9.      Outras abelhas 84
41.10.    Patos e angolinhas 84
42.         O que fazer em casos de acidentes 85
                       PARTE  II 87
43.        Abelhas sem ferrão –  importância 88
43.1.     Introdução 88
44.        Meliponicultura – abelhas s/ ferrão 90
45.        Por que criar abelhas sem ferrão? 90
46.        Quem são essas abelhas? 91
47.        Instalação do Meliponário 93
47.1.     Tipos de caixas racionais 93
48.        Ferramentas do dia a dia 93
48.1.     Formão 94
48.2.     Faca, espátula 94
48.3.     Mangueira 94
49.        Escolha do local para criar 94
50.        Escolha da espécie 95
51.        Manejo do meliponário 96
51.1.     Povoamento do meliponário 96
51..2.     Captura e atração de enxames 97
51.3.     Divisão de colônias 97
51.3.1.  Divisão em trigonas 99
51.3.2.. Divisão de meliponas 99
51.4.     Revisão das caixas 100
51.5.     Coleta e conservação do mel 101
52.        Cuidados gerais 102
53.        Conheça algumas abelhas nativas 103
53.1.     Mirim preguiça 103
53.2.     Guaraipo 104
53.3.     Manduri   104
53.4.     Mandaçaia 104
53.5.     Iraí 104
53.6.     Jataí da terra 105
53.7.     Mirim guaçu 105
54.        Flora das abelhas nativas 105
55.        Abelhas exóticas 106
56.        Curiosidades sobre as abelhas 109
57.        Mel  & culinária/Receitas 110
58.        Dúvidas mais comuns 114
59.        Dicionário 121
60..        Conclusão 126
61.        Bibliografia 127


INTRODUÇÃO
             As abelhas chegaram ao Brasil, através dos Jesuítas que estabeleceram suas missões no século XVIII, nos territórios que hoje fazem fronteira entre o Brasil e o Uruguai e no noroeste do Rio Grande do Sul. Essas abelhas, provavelmente se espalharam pelas matas quando os jesuítas foram expulsos dessas regiões. 
Em 1839 o padre Antonio Aureliano mandou vir colméias de Portugal e instalo-as no Rio de Janeiro. Em 1841 já haviam mais de 200 colméias instaladas na Quinta Imperial. Em 1845, colonizadores alemães trouxeram abelhas da Alemanha (as espécies Nigra e Apis mellifera) e iniciaram a apicultura nos estados do Sul. 
            Entre 1870 a 1880, Frederico Hanemann trouxe abelhas italianas (Apis mellifera lingüística) para o Rio Grande do Sul. Em 1895, o padre Amaro Van Emelen trouxe abelhas da Itália para o nosso Estado, Pernambuco.
Em 1906, Emílio Schenk também importou abelhas italianas, porém vindas da Alemanha. Com certeza, além destas, muitas outras abelhas devem ter sido trazidas para o Brasil por imigrantes e viajantes procedentes da Europa, mas, não houve registro desses fatos. É bom registrar que atualmente existem no Brasil, muitas abelhas africanizadas.  Assim, iniciou-se a apicultura no Brasil, assunto que detalharemos mais adiante, no decorrer de nosso trabalho.


HISTÓRICO
      A Abelha é um inseto que pertence a ordem dos himenópteros e a família dos apídeos ou apidae. Existem milhares de espécies, entretanto, são conhecidas cerca de vinte mil espécies diferentes. As abelhas do gênero Apis mellifera são as melhores para a polinização, ajudando a agricultura na produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen.
As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Antes mesmo do surgimento do homem na Terra, elas já existiam. Exerceram importante papel entre egípcios, gregos e romanos. 
            No Egito, existe até hoje a dança típica chamada “Passo da Abelha”. Na Grécia elas eram valorizadas no comércio e na literatura. Tanto é que as antigas moedas gregas, numa das faces estampavam uma abelha como símbolo de riqueza. Os romanos veneravam-nas como símbolo de admiração e de defesa de território. 
Por muito tempo na França, constituía grande honra receber uma medalha de ouro estampando uma colméia povoada de abelhas douradas. Luís XII, muitas vezes, usava seu pomposo manto real todo bordado de abelhas douradas como sinal de bondade.
Como foram desde os primórdios da humanidade,  símbolo de defesa, riqueza e tema de escritos do sábio Aristóteles, hoje também as abelhas continuam sendo produtoras de alimentos naturais riquíssimos, essenciais para a humanidade. 
            O mel produzido por estas abelhas acha-se espalhada pela Europa, Ásia e África. A apicultura é a técnica de explorar racionalmente os produtos deste inseto e  existe desde o ano 2400 aC.. Os egípcios e gregos desenvolveram as rudimentares técnicas de manejo que só foram aperfeiçoadas no final do século XVII por apicultores como Lorenzo Langstroth (que desenvolveu as bases da apicultura moderna). 
             Inseto trabalhador e disciplinado, que convive num sistema de muita organização. Em cada colméia existem cerca de 60 mil abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias. Elas podem ser consideradas de acordo com seus hábitos ou outras conveniências, em três categorias: sociais, solitárias e parasitas. 
            Em nossa pesquisa apresentamos prioridade as abelhas sociais que segundo cientistas servem  de exemplo para o homem. 
É importante sabermos que as abelhas importadas (Apis mellífera) para o Brasil são as abelhas com ferrão, as quais, possuem veneno (apitoxina) e as abelhas nativas (abelhas indígenas) são as abelhas sem ferrão, estas, são mais dóceis e não possuem veneno. As abelhas com ferrão produzem mais mel que as nativas, por isso elas são preferidas pelos apicultores. As nativas, ou seja, as que não têm ferrão, produzem menos mel e são economicamente inviáveis. Aquele que as cria são  chamados de meliponicultores, na maioria dos casos, esta criação é apenas por hobby. A família apidae, a qual pertencem as abelhas, possui duas subfamílias:

01. Meliponinae – São sem ferrão, as chamadas indígenas, vivem em regiões subtropicais e tropicais. Possuem três tribos: Lestrimellitini, Trigonini e Meliponini;

02. Apinae – Encontramos os gêneros Apis e Bombus que possuem ferrão. No gênero Apis tem quatro espécies, entre elas o Apis Mellifera que é a espécie mais utilizada para a produção de mel em todo o mundo. Apesar de nossas abelhas indígenas não possuírem ferrões, elas não são muito utilizadas para a produção de mel, por que, como já dissemos antes, sua produção é baixa em relação as abelhas sociais do grupo das africanizadas;

Apis Mellifera Adansonii – Habitam da África do Sul até o sul do Saara. São abelhas muito agressivas, polinizadoras e enxameadoras. Foram introduzidas no Brasil por volta de 1956;
Apis Mellifera Lingüistica – Chamadas de Abelhas Italianas, são encontradas na Itália e no litoral norte da Iugoslávia. São muito mansas, ficam calmas nos favos quando se faz o manuseio, são pouco enxameadoras. Foram introduzidas no Brasil por volta de 1875/1890;
Apis Mellifera Mellifera – Chamadas também de “Abelhas do Reino”, são encontradas por quase toda a Europa. São muito mansas, mas ficam agitadas durante o manuseio.

01. ABELHAS SOCIAIS  
São as que vivem em enxames, em grande número de indivíduos no mesmo ninho e onde há divisão de trabalho e separação de castas. As castas são os membros da colméia, normalmente uma rainha, zangões e operárias. Embora sejam a minoria dentre as várias espécies, este tipo de abelha, trazem em si o que realmente caracteriza a essência do reino das abelhas. 
Nossa pesquisa e estudo está voltado para as abelhas sociais.



Continuação Parte II (Clique aqui).






FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)


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