segunda-feira, 21 de maio de 2012

Importância da mulher na sociedade - O milênio da mulher



O milênio da mulher

Desafios e oportunidades para o futuro das mulheres nas empresas

Antes de celebrar o 8 de Março, o Dia da Mulher, proponhamos que as empresas, ao observarem o desenvolvimento da economia, incluam em suas estratégias a importância da mulher no futuro. As tendências apontam para um século 21 regido pelos valores femininos, com o restabelecimento da sua atuação na sociedade.
De um passado norteado pela dicotomia (divisão de um conceito em dois elementos em geral contrários) entre descaminhos e conquistas, a mulher ressurge num futuro sinalizado por grandes oportunidades, geradora de uma nova sociedade, mais harmônica, mais pacífica, mais justa, mais humana, dentro da qual as organizações empresariais estarão desempenhando um papel fundamental, atuando cada vez mais fortemente como cidadãs e agentes do desenvolvimento sustentável.

Valiosos indicadores tornam irrefutável essa nova condição da mulher, e a sua valorização passa a ser um valor estratégico no mercado de trabalho.


A crescente inserção feminina nas instituições de ensino, na chefia da família ou na liderança comunitária abre excelentes oportunidades para que as empresas planejem seus negócios diante desse recente contingente de mão-de-obra.


A prática da valorização do gênero feminino, sob o enfoque de se reconhecer a riqueza decorrente do pluralismo e da diversidade no ambiente de trabalho, surge como uma das respostas aos ajustes necessários para que empresas permaneçam e liderem os cenários de competitividade global.


De acordo com dados da Fundação Carlos Chagas, no período de 1981 a 1998, o crescimento das mulheres economicamente ativas no país foi de 111%, enquanto que dos homens o crescimento foi de 40%.


Hoje, a parcela feminina representa 41% da população economicamente ativa, com 30 milhões de mulheres no mercado de trabalho. No setor educacional, a ascensão da mulher revela-se na presença de 57% dentre os estudantes do 2º grau e de ensino superior.


Mas entre as flores desse novo cenário, também existem pedras e grandes desafios a serem vencidos. Ao entrar num novo milênio, as mulheres irão enfrentar o aumento das disparidades do poder econômico e do acesso aos serviços de saúde. Por esta razão é preciso que se encontrem caminhos que ampliem o acesso e garantam a igualdade de direitos no que diz respeito ao cuidado da saúde. Numa sociedade global na qual vivemos, as condições de vida, de cultura e de trabalho deverão se integrar às condições de saúde, resultando num quadro social norteado pela igualdade e pela justiça.


A escritora americana Diane Mariechild tem uma inspirada definição sobre os valores femininos: "Uma mulher é um círculo pleno. Dentro dela está o poder de criar, nutrir e transformar. Uma mulher sabe que nada flui sem a iluminação. Vamos nos guiar pela voz e pelo coração da mulher como um novo caminho para a transformação do planeta".


Com a inspiração das Conferências de Beijing e do Cairo, é revelada a verdadeira dimensão do que significa perspectiva de gênero. Pela lente do "gênero", as práticas educativas tão necessárias à assistência devem reconstruir a sociedade. É através da educação que as mulheres estarão habilitadas, por exemplo, para a escolha do melhor método contraceptivo, para a participação como agentes sociais e para melhor agir na preservação da garantia de seus direitos.


Em Beijing, ano de 1995,  durante sua apresentação na IV Conferência Mundial sobre a Mulher, a então presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Rosiska Darcy de Oliveira ressaltou: "a mulher que emerge da Plataforma de Beijing é educada, sadia, escolhe a família em que quer viver, assume a maternidade no momento em que lhe parece conveniente, exerce-a com responsabilidade, entendendo que na vida familiar se joga também o destino do planeta, decide sobre sua sexualidade e está protegida da violência. Esta mulher garante o seu sustento e tem, no mundo econômico, os mesmos direitos e oportunidades que os homens. Participa das decisões políticas em igualdade de condições e pode, assim, assegurar que seus espaços e seus direitos sejam respeitados".


Espera-se que as mulheres tenham direito a muitas escolhas na sua próxima jornada, do novo século. Muitos apostam na criação de uma nova ordem, a ordem evolucionária no mundo feminino. Segundo a futurista americana Barbara Marx Hubbard, a mulher está a caminho da transformação, mais do que da reforma ou aprimoramento. "Somos uma geração que veio numa época de mudanças sem precedentes no planeta. Temos que parar com a superprodução, com a poluição, temos que coordenar nossas vidas e nossas tarefas num só corpo, lidarmos com nossos próprios prejuízos, mudar de recursos não-recicláveis em recicláveis, distribuir alimentos para todos, redesenhar sistemas sociais falidos na educação, saúde, finanças e meio ambiente. Somos a primeira geração da qual se espera a tomada dessas imensas responsabilidades".


Essas mudanças, reconhecidas no mundo todo, colocaram a mulher numa onda de reestruturação econômica movida pela tecnologia da informação.


Em seu estudo "Os Futuros da Mulher - Cenários para o século 21", Pamela McCorduck e Nancy Ramsey apontam para um grandioso cenário: "com a tecnologia da informação, as mulheres irão florescer. A nova tecnologia vai nos dar a habilidade de trabalhar com flexibilidade e nutrir nossas famílias enquanto trabalhamos".


Os novos caminhos têm sido norteados por uma contundente e fortalecida comunhão de forças e necessidades, que estão fazendo surgir uma nova ordem mundial, na qual a sociedade civil e as organizações empresariais estarão protagonizando novos e decisivos papéis no palco da evolução da mulher.







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